Brasil em Tempo de TV

•30 junho, 2008 • Deixe um comentário

    Em Brasil em Tempo de TV, defende-se a idéia de que todo o espaço público brasileiro é demarcado pela televisão e, à luz da mesma, a vida privada alimenta-se de sua difusão. “… é pela TV que as crianças ingressam no mundo de consumo,… os adolescentes aprendem a namorar, que as donas-de-casa aprendem como decorar a sala”. Porém, o autor não defende em seu texto, a idéia de que a televisão se apresenta com a intenção de doutrinar a massa crítica, na verdade, o autor aponta que a televisão se apresenta com os recursos necessários para suprir as mais diversas expectativas e necessidades da população, sejam elas físicas ou sentimentais. E concorda que a televisão não é uma orientação fechada, que os telespectadores não assistem a mesma sem refletir, “ela é mais um ambiente na vida das pessoas, e é menos um veículo ideário e mais uma ideologia em si mesma.”

    No Brasil, o gráfico de crescimento de aparelhos televisivos parece nunca cair. Mas o que aparece como contra-senso nessa questão, é que normalmente isto aponta para certo tipo de desenvolvimento e crescimento. Quanto ao segundo tudo bem, porém, a respeito do desenvolvimento, o que acontece – como o autor explica no texto – é exatamente o contrário “… a importância da televisão numa sociedade, atualmente, é diretamente proporcional às taxas de analfabetismo e subdesenvolvimento”.

    A TV, dentro do Brasil, foi o principal meio que conseguiu unificar o país, porém se valendo de uma falsa unificação, ao nos depararmos com o real. Conseguiu fazer, através de ufanismos e patriotismos, o que parecia impossível: unir um país com uma das maiores desigualdades sociais do planeta. E este é o modelo que foi colocado em vigor junto à época da ditadura e, com o fim da mesma, a TV ganha o poder político do país. Não tão esdrúxulo desta forma, mas ela ganha o poder de eleger, o que é claramente visto na maneira como agiu ante as eleições presidenciais de 1984 e 1989. Falando da REDE GLOBO, uma das maiores emissoras privadas do mundo. Líder em nosso país, supera em mais de duas vezes a sua concorrente mais próxima, o SBT. “A Globo não é a única, mas é a perfeita expressão do modelo gerado pelo autoritarismo, e é também a prova de que ele deu certo.”

    Enquanto no resto do mundo, a influência da TV tende a definhar, no Brasil, ocorre de forma mais lenta, pois TV e política aqui andam lado a lado, e sabe-se que a segunda não caminha através de rupturas, logo, a primeira, caminhará da mesma forma em direção a pluralização da informação. Como no passado a ditadura precisou da TV para se afirmar, hoje a TV precisa da ditadura para conseguir ganhar seu público e, matematicamente, como a ditadura se mantinha através de ufanismos e patriotismos, a TV brasileira continua se apoiando nisso. “ Somos brasileiros e não desistimos nunca”. O mais forte nessa questão é que a TV criada na ditadura sobreviveu à morte da mesma e, reinventada, ganhou mais poder e maior influência. Mesmo valendo-se de leis – como o parágrafo 5° do Artigo 220: “Os meios de comunicação não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”- o poder continuou concentrado. “Foi a ausência da crítica e do debate (a ausência das liberdades democráticas) que proporcionou a exuberância da TV brasileira.”

    Com o enorme poder que é dado à TV no Brasil, ela é capaz de incluir ou excluir algo da agenda do país – campanha pelo impeachment de 92 – e, com isso, acaba dominando totalmente o espaço público brasileiro. Deixando às escuras assuntos que remetam à própria TV. Teriam que nascer normas éticas que lutassem contra a desinformação e a propaganda enganosa. “A idéia de fazer a TV noticiar e debater a TV ilustra, em parte, o que seria subordiná-la a um espaço público mais eficaz do que ela própria.” Vejam o programa de TV da rede Bandeirantes: CQC.

    O autor defende muito em seu texto, que ignorar a TV é querer tapar os olhos para a realidade de nosso país. Ela está super inserida em nossas vidas e integra o país de certa forma. Então temos que olhar para ela com certo distanciamento para podermos melhor entender as nossas influências. Bucci diz que desde criança somos condicionados a não conversar sobre a TV, não discutir sobre a TV e, conseqüentemente, acabar não criticando a TV e deixar o seu poder exercer mais forte. Deveria se falar sobre TV com as crianças, para orientá-las desde cedo sobre os efeitos da televisão. “… discutir a TV brasileira condiz à discussão da nossa própria realidade”.

    Constantes do funcionamento da TV no Brasil:

. Telejornalismo se organiza como melodrama. Trata a notícia como mercadoria a ser desejada. Esquema de entreter o telespectador como na ficção. A notícia vira espetáculo no telejornal. Happy-end.

.  Novelas precisam propor uma síntese do Brasil. Apesar das novelas das 6 e das 7 às vezes – poucas – acabar experimentando, a das 8 é obrigada a trazer ao público “uma reelaboração estética do próprio país e de suas tensões presentes”.

. A Televisão reproduz a exclusão social e o preconceito de classe à medida que integra. Ao mostrar o Brasil, ela falsifica o Brasil e, portanto, esconde o Brasil. Os comícios de 1984, na campanha das Diretas, não apareciam na televisão, mas agora compõe a memória dos programas jornalísticos como história. Minorias também são afastadas das imagens televisivas, quando aparecem, são para alimentar mais ainda o preconceito. (Negros e pardos nas reportagens policiais)

. A TV depende da concorrência regular de eventos que tenham a pátria por objeto. Eventos esportivos, datas religiosas, campeonatos internacionais. “O veículo se alimenta de fazer a audiência vibrar unida – sem isso, definha.”

. Necessidade de transgredir os próprios limites. A TV tende a conhecer novos espaços, pois antigos espaços são estéreis. Se não encontrar, ela o cria. Isso porque o espaço público aumenta, ou porque o seu contato com o mesmo aumenta. E assim ela coloca novas intimidades na telinha. A televisão vive do chocar os telespectadores. Chocando-os, fascina-os, afirma Bucci. E abrange muitas fronteiras. De idades a classes. “O mesmo vale para os valores éticos. A televisão patrocina cursos educativos, telecursos de química, matemática e geografia e, ao mesmo tempo, opera numa linguagem cada vez mais sumária, reforçando a desnecessidade da leitura do estudo e da reflexão, A TV nega aquilo em que diz acreditar. A TV não tem o controle da TV”.

    Conforme o que foi dito, a TV se confunde com o espaço publico, mas não domina por completo. Está, contraditoriamente, sujeita aos movimentos dele. E a publicidade, não só se tornou parte recorrente aos blocos de televisão, como também se tornou linguagem da mesma. Não só dentro da política – esta que já depende do marketing e das ações televisivas para ganhar mais votos – mas também de toda a sua estrutura. Os programas da TV são publicidades de si mesmo (video-show), a publicidade em si, faz propaganda de si mesmo, para também virar atração, entretenimento. Dentro da TV, “o amor, a paixão, os direitos sociais ou as liberdades individuais, a beleza física, a fé religiosa e até os orgasmos são convertidos em objetos de consumo.”

 Viva o Youtube, o Vimeo e a liberdade de escolha.

 

LEITURA RECOMENDADA:

    

 

    Brasil em Tempo de TV, Eugenio Bucci

    Boitempo Editorial, 2005

 

 

 

 

Viva a Criatividade

•16 maio, 2008 • 2 Comentários

Olha, eu sou uma pessoa que gosto de criticar. Critico qualquer coisa. Critico cinema, música, teatro, futebol, balada, decoração, comida, etc… só o Ronaldo que não. Para isso não faltam urubus neste planeta. Critico até a mim mesmo, mas acabo pegando leve. Um lance de auto-preservação sabe. Ou seja, se você me perguntar alguma coisa, espere criticas. Elogios são bem-vindos, mas são com criticas que melhoramos. Muitas vezes critico por criticar. Apenas para ver a reação da pessoa. Acho isso o mais interessante. Só que mais interessante ainda, são as críticas positivas. Pois além delas estarem no campo da crítica (ferramenta que aponta algo que devemos prestar atenção, seja para aprofundar ou para excluir de nosso foco), também serve como valorização do ego (pasmem helenistas), pois tem caráter positivo (dããã).

Passeando pelo BLOG ‘Digo diz:‘, me deparei com uma singela homenagem à Mãe Criatividade. O velho Digo conta que, mesmo imersos nos domínios da Indústria Cultural, existem artistas que conseguem de forma despretensiosa e sem serem sufocados por produtores absurdamente capitalistas (estes cretinos que ficam colocando lixo como cultura pra galera), alcançar o público com um trabalho bem mais interessante e refinado. Como exemplo aparece o líder da banda inglesa Arctic Monkeys, Alex Turner e sua mais nova Banda: The Last Shadow Puppets.

A música que dá título ao CD “The Age of Understatement” é o primeiro single da nova banda de caráter mais engajado. Vale a pena conferir o clipe. Sabe quem foi o diretor? Romain Gravas. O mesmo do clipe da música Stress da banda francesa Justice. Aquela que tocou na festa de abertura do reconhecidíssimo festival francês de Cannes. Anteontem. Moral pouca.

Abaixo os dois clipes em questão e um stop-motion maravilhoso feito com grafite. Viva a criatividade.

STRESS

THE AGE OF UNDERSTATEMENT

MUTO (animação stop-motion)

Jovens. Por favor. Vamos continuar trabalhando.

Nada pra fazer ?

•10 maio, 2008 • 1 Comentário

Não vem ao caso imaginar o que se passou na cabeça de certa pessoa ao descobrir que colocar uma Mentos dentro de uma Coca-Cola explodiria. A repercussão que isso tomou é o que traz constestações.

Estudantes Belgas (1500!), resolveram entrar para a história de um jeito nada comum: quebrando o recorde mundial de Cascatas de Mentos (?!).

Seria um passo pra Pequim?

O que não vale aqui é dizer que foi um desperdício de dinheiro e blá blá blá.

O que vale é a imagem. Quem nunca gastou 5 reais em uma besteira?

 

Se por aqui fosse igual

•7 maio, 2008 • 1 Comentário

Pedreiro inglês toma calote no valor de R$ 50 mil e destrói obra

Corta meu coração, mas ninguém vai me fazer de otário’, disse o construtor. 
Inquilina agora terá de pagar para deixar tudo como era antes.

O empreiteiro Neil Gray, de 44 anos, levou uma semana para erguer uma estufa de plantas e um pórtico de entrada na casa de Anita Dovey na cidade de Shoreham (Inglaterra). Isso foi às vésperas do Natal. Como até a semana passada Anita ainda não havia acertado as contas, Gray decidiu pôr tudo abaixo. 

 Se esse tipo de atitude fosse tomada por aqui…

…ia ser um estouro.

Sinais de Progresso

•7 maio, 2008 • Deixe um comentário

Pior desempenho da história marca o “Aprendiz 5”

Não sei porquê, mas de alguma maneira isso me deixa feliz.

Muito feliz!

Art’infocco

•6 maio, 2008 • Deixe um comentário

Arte multimídia é tema de exposições no Paço das Artes

Pra você que vai passar por São Paulo no período de 5 de maio até 20 de julho, vai rolar uma exposição no espaço presente na Universidade de São Paulo, Paço das Artes, onde criações que permitem interessantes interações com o publico estarão sendo exibidas.

“Inside” e “OIDARADIO” são as duas apresentações que estarão ocorredo no local. A primeira traz instalações de artistas canadenses que buscam explorar o conceito das telas eletrônicas, enquanto que na segunda se transmite um sinal virtual de áudio. Esta você pode até conferir pela web.

Todos os trabalhos permitem interação com o publico e a entrada é gratuita. Vale a pena conferir.

Technofobia

•6 maio, 2008 • 1 Comentário

Passeando por ai na net, encontrei um site interessante para aqueles que gostam de perder passar um tempo navegando. 

O flickrvision é um site que mostra o mapa mundi – com opção em 3D – onde ficam aparecendo fotos que a galera dos quatro cantos do globo está postando no flickr naquele momento.

E daí ?

***

Quer ver algo realmente bom com fotos? Clique aqui. E passe o tempo.

Pense bem

•2 maio, 2008 • 2 Comentários

Sexta-feira, pós-feriado do dia do trabalho.  Muita gente reclama que nao pôde viajar e emendar o fim de semana. Sou mais um que sobrei na bolha. Outros reclamam do frio e da chuva. Escondem-se em seus apartamentos e tomam chocolate quente enquanto apodrecem frente à tela plana. Continuam reclamando.

O egoísmo tapa nossos olhos para coisas que sao realmente importantes.

 

Lhes apresento: Brasil.

Eram os Deuses Astronautas?

•30 abril, 2008 • 3 Comentários

Albert Hofmann, pai do LSD, morre aos 102 anos em Basel, na Suíca

Tem coisas que são para acontecer. A idéia do Leonidas explica ! já existia faz um tempo. Mas, dia 29 de Abril, por motivos pessoais, o BLOG entrou no ar com a vontade de ter um conteúdo despojado, sem vínculo apelativo, apenas ilustrando assuntos que julgo interessantes.

Bom, o ponto é que, no mesmo dia, o grande messias da última palavra que aparece no subtítulo do BLOG, morreu. Albert Hofmann, ao tentar descobrir anti-coagulantes e controladores de pressão à partir de plantas, se deparou com um fungo que nascia no centeio – ergot – e sem querer sintetizou e descobriu o LSD em 1938. Porém, as pesquisas foram interrompidas e só foram retomadas em 1943, quando Hofmann refez a experiência e absorveu um pouco da nova substância pela ponta dos dedos. Poucos dias depois, resolveu ingerir parte da substância e, entregue às novas sensações ainda desconfortantes, pegou sua bicicleta e voltou para casa.

Dia 16 de Abril de 1943, primeira trip do mundo.

Se não fosse homens como ele, talvez homens como este aqui abaixo nunca teriam aparecido.

Um dia após a sua morte, eis o meu agradecimento:

Quem me dera ter vivido essa época. Conformismo é o pior movimento que existe.

Televisão e as Maravilhas Modernas ?!

•30 abril, 2008 • 1 Comentário

The History Channel, um canal do exército americano

por Haroldo Cevarolo Sereza 

Maravilhas Modernas: o canhão. Achou incompatível a proximidade das palavras “maravilhas” e “canhão”? Eu talvez tivesse ficado espantado na madrugada desde 18 de janeiro se não tivesse antes assistido no canal da TV paga The History Channel ao programa Maravilhas Modernas: instrumentos de tortura (não viu ainda? Segundo o site do canal, tem reprise nesta quarta-feira, 30/4, às 12h).

Para ser mesmo honesto com você, leitor, nem este programa me abalou de fato. A sinceridade extrema do canal já me fazia chamar o The History Channel – THC quando usa a versão reduzida de seu nome – de “o canal de George W. Bush”. Mais apropriado, talvez, fosse dizer que o THC foi aparelhado pela indústria de armamentos, leves e pesados, dos Estados Unidos. Ele é sua voz, ele é seu porta-voz, ele é seu adido de imprensa, ele é seu representante legal, seu procurador, seu advogado na batalha televisiva.

O History Channel, na verdade, tem muito pouco de história. Se não é possível pensar uma história totalmente livre da ideologia, o History Channel consegue como que inverter a fórmula. E, dia após dia, exibe ideologia com quase nada de história. Chama-a de história, contudo, porque um programa ideológico que se preza sabe escolher bem seu nome.

A “história” que o THC conta está cheia de aviões de guerra, porta-aviões, corvetas, canhões, combates terrestres e aéreos, conflitos medievais. O canal não trata apenas disso, mas quase toda sua linguagem é contaminada pelo linguajar militar. Até a história do Universo, que começa necessariamente antes do surgimento do homem, é narrada, na chamada, como uma guerra: primeiro, uma explosão; depois, uma colisão. Quando vai ao velho oeste, o faz para saudar a revolução que salvou os americanos da violência dos índios: a espingarda Winchester. Como não sobraram muitos índios para contar a história do lado de quem tomou os tiros da Winchester…

Reviva os Combates Aéreos, nos convida o canal. O telespectador não deve apenas aprender como eles foram, é convidado a participar dos eventos, a tomar parte de confrontos mortíferos. Simulações de computador reconstroem manobras radicais de aeronaves de guerras. Lembrando um velho slogan publicitário, o THC poderia, sem medo, dizer: “Vem pra nossa guerra você também, vem!”. E os combates aéreos do History Channel não opõem nazistas e “aliados”, vietnamitas e americanos: opõem pilotos – os americanos sobreviventes são em geral os grandes narradores, e o programa exalta não os valores que eles defendiam, mas suas habilidades técnicas. É como se a guerra não passasse de um esporte de luta qualquer, como o boxe, o jiu-jítsu, o taekwondo (é assim que se escreve?). E o campeão mundial nunca perde – no mínimo, ganha experiência.

Agora, uma outra chamada, para a série de programas A Origem das Coisas. O que representa a nossa civilização? Entre as imagens, uma aparece mais de uma vez, um helicóptero militar. Uma obsessão que nem 500 Michaels Moores conseguiriam, com argumentos reais ou fabricados (tanto faz) rechaçar, combater, enfrentar, contra-atacar, esmagar – verbos que os generais conseguem conjugar tão bem, mas que para os intelectuais não deveriam passar de metáforas.

Mas voltemos a Maravilhas Modernas: instrumentos de tortura. Aparentemente crítico, como se fosse possível ostentando este nome simpático, o programa defende a idéia de que a tortura é algo generalizado no antigo Terceiro Mundo, na forma de espancamentos, sodomização com garrafas de Coca-Cola, choques etc. Aos poucos, vai “naturalizando”, pelo realismo das descrições, a natureza da tortura de Abu Ghraib, Guantánamo e afins, abusos que se tornaram sinônimo de política externa norte-americana depois da invasão do Afeganistão e do Iraque.

O History Channel é, portanto, um canal republicano?

Não é tão simples. Alguns meses atrás, o canal exibiu um telefilme narrando a vida de Adolf Hitler, feito em 2003. Nitidamente, o roteirista não entendia muito bem o que significava aquele homem que tentou retratar, nem se preocupou muito com a perseguição aos judeus na Alemanha. Mas sua intenção era clara: apontar como Hitler conseguiu, pouco a pouco, usando o discurso do antiterrorismo, aprovar leis que violavam os direitos individuais dos alemães – destruindo um regime democrático.

Um filme democrata (no sentido norte-americano), portanto, tentando, por meio de Hitler, combater George W. Bush, pode muito bem fazer parte da grade de programação do THC.

Não é fácil escrever um texto coerente sobre o THC. Apesar da obsessão militar, como há muito fato pequeno e pouca interpretação, a história do THC acaba construindo um discurso incoerente, repleto de informações.

Para concluir, porque já estou ficando nervoso, queria dizer que assistir ao THC tem um efeito entorpecente: e, se você não acreditar, o canal tem um programinha especialmente feito para chacoalhar a sua cabecinha. Vai encarar?

[texto roubado discaradamente do UOL Tablóide]